Coleta seletiva rende R$ 300 mensais para prédio na Zona Leste. Especialista em condomínios tira dúvidas dos telespectadores.
Em um condomínio, na Zona Leste da capital, a coleta seletiva já é realidade. São 60 apartamentos e os quase 200 moradores reciclam o lixo desde 2000. Já virou hábito separar o lixo orgânico do reciclável, graças a iniciativa da síndica Zilda Ianboli.
“O pessoal ficou meio assustado, que tinha que lavar as embalagens. Tive que dar um incentivo. O andar que reciclava mais eu fazia um sorteio e dava 10% de desconto na taxa do condomínio. Funcionou e todos começaram a participar”, conta a síndica.
Todos os dias, os funcionários recolhem nos andares o lixo separado e limpo. Tudo vai para um cômodo no térreo, sem mau cheiro e muito bem organizado.
Uma vez por semana, passa um caminhão de coleta no prédio para recolher o material reciclável. São mais de 300 kg por vez, o que tem rendido ao prédio cerca de R$ 300 por mês.
Com o dinheiro da venda do material reciclável, Zilda pode comprar equipamentos que melhoram a sustentabilidade do prédio. Quando ela juntou R$ 2.500, comprou uma cisterna que pode armazenar dois mil litros de água da chuva. Com ela, pode-se lavar o prédio, as garagens, regar plantas sem nenhum gasto extra na conta de água.
A síndica também reformou piso e parede do refeitório dos funcionários, comprou monitor para as câmeras de segurança, comprou mobília para a sala das crianças. No salão de festa trocou piso, cadeiras, fez churrasqueira com balcão, comprou TV e DVD, pias de inox e eletrodomésticos. Agora, o salão pode ser alugado, rendendo mais dinheiro.
Fonte: http://g1.globo.com
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